Blame!

19 de Dezembro de 2018
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Nome:
Blame!.
Gêneros:
Ação, Drama, Ficção Científica, Psicológico, Animação CG.
Ano:
2017
Duração:
1h 45min.
Sinopse:
Não se sabe há quanto tempo a cidade está assim. Um dia, o contágio começou, e os humanos perderam o poder de conectar-se à cidade. Depois disso, a cidade passou a expandir-se de maneira caótica. A Guarda de Segurança passou a ver os humanos como residentes ilegais, e a exterminá-los. Killy é um andarilho em um vasto terreno tecnológico conhecido como Megastructure. Sua missão é encontrar um humano com genes terminais para evitar o colapso da Netsfera, um reino virtual sob o controle da Autoridade. Suas jornadas longas e desoladas são pontuadas por encontros brutais com criaturas de silício empenhadas em aniquilar a humanidade; ciborgues com a intenção de se infiltrar na Netsfera; e os construtores, máquinas gigantescas que contribuem para o caos da Megaestrutura. Sua única proteção é uma arma incrivelmente poderosa, conhecida como emissor de feixes gravitacionais, que ele nunca hesita em soltar em seus inimigos. Será que Killy será capaz de encontrar genes terminais em meio às tribos humanas espalhadas, ou a Netsfera está fadada ao fracasso?
image O filme começa quando um grupo de crianças liderado por Zuru, sai em busca de comida, mas são massacradas por ciborgues malignos. A única missão dessas máquinas é aniquilar todos os humanos sem o Gene Terminal de Rede, pessoas com esse gene podem se comunicar com as máquinas, e controlá-las. Zuru e o grupo são salvos por Killy, um homem misterioso com uma arma capaz de matar com vários daqueles ciborgues de uma só vez. Alegando ser um humano e procurar por alguém com o gene, Zuru e os outros o levam para dentro de sua vila, protegida. É então que começa a aventura. Na vila, Zilly encontra Cibo (Shibo), uma cientista que sabe como criar um terminal de rede sintético que pode funcionar como o gene e finalmente tomar a cidade de volta. Killy, Cibo e um grupo de Electro-Fishers (como são chamados os caçadores da vila de Zuro), saem em uma busca por uma fábrica automatizada onde pode-se criar qualquer coisa. image Conheci esse filme na página de filmes recomendados do OtakuStream e achie a sinopse interessante. O começo do filme pode parecer meio sem nexo e aleatório, mas as cenas de ação são de tirar o fôlego. Nunca me senti tão “hyped” por um filme CG em tanto tempo (aliás, nunca me senti assim por filme algum durante muito tempo). E a estória singular de Blame! foi me atraindo cada vez mais, a ponto de eu não só ficar imersa na estória quanto ainda interagir com ela (tipo, conversar com os personagens, fazer perguntas em voz alta, reagir à algumas cenas, etc). image CG (computação gráfica) não é a pior coisa do mundo, já não critico tanto quanto antes. E posso garantir que a animação de Blame! está maravilhosa. Desde os efeitos tecnológicos daquelas telas na frente dos olhos (não sei como explicar isso), até mesmo as lutas com os horrendos aniquiladores, tudo está consistente e bonito. Principalmente Killy. Cada close que era dado em seu rosto ou corpo, juntamente com o fundo que geralmente é alguma coisa pegando fogo, faíscas, era tudo muito bonito. A caracterização dele também ficou de tirar o fôlego (bonitão! ಥ‿ಥ). image E por falar em Killy.. ele é realmente um personagem enigmático, misterioso. Ele diz ser um humano, mais possui aquelas coisas nos olhos, e escaneia todos (procurando o gene, eu acho). E quando mais no final quando um personagem chamando Sanakan o ataca, ela diz que ele tem o corpo de um dos delas, ou seja, um androide. De fato, Cibo disse que ele não precisa comer como os humanos porque seu metabolismo é diferente. Mas ele usa certas injeções quando está perdendo forças e necessita continuar lutando. É um personagem que tem tanto a ser dito sobre mas que não fala nada, literalmente. Killy fala poucas vezes e na maioria das vezes só encara a todos, mesmo se alguma pergunta foi feita a ele. Ele fica lá paradão... image Cibo foi a única personagem feminina que me encantou. Seu encontrou foi bem bizarro e, assim como Killy, não sei dizer se ela é máquina ou humana. Eu gostei do humor dela e como ela via as coisas. Ela agradecendo à menina que a ofereceu comida foi tocante, pois ela não poderia comer no estado que estava mas apreciou a gentileza. Quando conseguiu criar um corpo novo na fábrica automatizada, Cibo ficou altona e eu ri muito da cena em que ela anda toda pomposa em meio às pessoas da vila e ainda pega o terminal pesadão quando ninguém conseguia. É um personagem bem interessante. image No geral, Blame! me surpreendeu não só pela estória singular como também na animação (fizeram um excelente trabalho) mas também por me prender tanto a ponto de ir atrás dos outros trabalhos da série (uma OVA de seis episódios de seis minutos, uma ONA prólogo de dois episódios de quatro minutos, e um filme sequência sem data de estréia). Espero que a sequência nos traga não só mais sobre o que é Killy como o desfecho da cidade. Foi um filme que eu não esperava que fosse gostar tanto.

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