14 de Outubro de 2017
Nomes:
Darker than Black | Kuro no Keiyakusha.Gêneros:
Ação, Ficção Científica, Super Poderes.Ano:
2007Episódios:
25Sinopse:
Em Tokyo, um campo impenetrável conhecido como "Portão do Inferno" apareceu 10 anos atrás. Ao mesmo tempo, médiuns que exercem poderes paranormais à custa de suas consciências também emergiram. Hei é um dos mais poderosos desses agentes psíquicos, e juntamente com seu sócio cego, Yin, trabalha para uma das muitas agências rivais que competem para desvendar os mistérios do Portão do Inferno.
Review atualizada em 22/04/19
Darker than Black possui um enredo bem interessante, envolvendo pessoas com poderes sobrenaturais, aparentemente ganhos após o surgimento de um fenômeno natural, o Portal do Inferno. Devido a esse fenômeno, foi construido um muro ao redor de Tokyo com paineis imitando o céu, protegendo as pessoas e fazendo-as a viver confortável, embora seja não natural. A estória se passa retratando os mais variados casos envolvendo os Contratantes, essas pessoas com poderes. Algumas delas cometem crimes, ou são, até mesmo, espiões de agências de inteligência secreta.Esse é o caso de Hei, ou Li Shing Shun, o personagem principal. Li, é um contratante duas caras que se envolve emocionalmente com suas vítimas e depois as trai, usando-as como ferramenta para completar sua missão. Ele é um tremendo ator, posso dizer, e talvez por isso seja cativante, pois vemos essa mudança dele hora fofo e amigável, hora frio e calculista.
O que me agrada em Darker than Black é a parte policial do anime. Embora eu ache os policiais e detetives desse anime meio inúteis, é bom ver mistérios aparecendo e sendo desvendados. Mas o melhor do anime mesmo, é ver Hei em suas missões, investigando, se infiltrando e até mesmo usando seus poderes ou suas habilidades de luta. Há sempre esse dizer de que contratantes não possuem alma e são frios, egoistas e matam sem culpa, e é bom ver a relação entre Hei e seus companheiros, Mao, Huang e Yin, mesmo que às vezes pareça superficial e profissional.
A arte desse anime é bonita, embora por várias vezes retrate alguns personagens de forma feia. A animação é fluida e correta, e embora haja alguns pequenos deslizes aqui e ali, ainda é boa. Principalmente nas cenas de luta. Um dos maiores pontos positivos, para mim, é a fludez dos episódios e a narrativa fácil de pegar, fácil de entender. Os episódios passam super rápido, impressionantemente.
Enquanto conhecemos os arcos envolvendo os contratantes, a polícia e Hei, ainda conhecemos a estória de fundo de Hei e sua irmã, Bai, que parece estar desaparecida. Há essa personagem, Amber, que era parceria dos dois e aparentemente, não só sabe sobre o paradeiro de Bai, como está tramando alguma coisa relacionada a esse Portão do Inferno.
E mesmo gostando bastante dos arcos individuais do anime, achei a estória de background super chata e acho que não precisaria disso. O anime seria ótimo se fosse apenas focado nos contratantes e seus casos e em Hei e suas missões. Mesmo assim, gostei bastante desse anime, agora assistindo pela segunda vez. Ele realmente mudou para mim, em um ano, e confesso que estou em dúvida se fico com ele, ou se o deleto, tamanha foi a surpresa que ele me proporcionou.
Talvez seja por eu ter assistido legendado em inglês da primeira vez, porque dessa vez tudo estava bem claro, ou senão, fácil de entender. Ruim mesmo é só a estória envolvendo o passado de Hei e Amber, mas isso é tão comum em animes, que já até estou acostumada.
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