03 de Novembro de 2018
Nome:
Ergo Proxy.Gêneros:
Psicológico, Mistério, Ficção Científica.Ano:
2006Episódios:
23Sinopse:
A história começa numa cidade futurista chamada Romdo, construída para a proteção dos cidadãos após o apocalipse ambiental global. Nesta utopia, humanos e androides coexistem uns com os outros, num ambiente de total controle. Uma série de assassinatos cometidos por robôs descontrolados infectados por um vírus chamado Cogito começa a estragar a delicada ordem social. Por trás dos panos, o governo vem conduzindo experimentos secretos com uma misteriosa forma de vida humanoide chamada Proxy, a qual supostamente teria a chave para a sobrevivência da humanidade.
Re-L Meyer além de neta do prefeito de Romdo, é uma investigadora, e sua vida muda quando ela passa a ser uma vítima de algo desconhecido por todos, o Proxy. Aparentemente não são os robôs que estão cometendo os crimes e sim essas criaturas atém então desconhecidas pela sociedade. Re-L aprende que deve desconfiar de tudo e de todos, e começa sozinha sua própria investigação para saber mais do que se trata o Proxy, já que todos querem manter total sigilo sobre a criatura. Há então, essa ligação entre as criaturas denominadas Proxy e Vincent Law, um imigrante mecânico que tem problemas em se encaixar nas leis e hábitos de Romdo, querendo sair a cidade. Re-L tenta a todo custo saber do grande mistério envolvendo Vincent e o Proxy. Em 2015 eu havia tentado assistir e droppado Ergo Proxy no episódio cinco por vários motivos. Havia achado o anime sem pé nem cabeça, muito escuro, sem nexo, não entendia nada e, para completar, comecei a odiar vários personagens. No entanto, como venho com o projeto pessoal de dar uma segunda chance a aqueles animes que ainda me chamam a atenção (seja pela sinopse ou algum gênero interessante), decidi escolher, no momento, Ergo Proxy por ter o gênero mistério (meu preferido). Mas dessa vez, andei pesquisando mais sobre o que é proxy, qual a verdadeira estória desse anime e procurei spoilers para evitar ficar boiando quando desse a segunda chance. E dessa vez funcionou. Nesse artigo eu encontrei várias respostas às minhas perguntas e coisas que não foram explicitas durante o anime também. Então, se você começar a ver o anime, e ficar boiando como eu, ou então após ver o anime, querer saber o que de fato aconteceu, sugiro que leia esse artigo (está em inglês, mas é só usar o tradutor que fica fácil de ler). Ergo Proxy me surpreendeu pela fluidez dos episódios, que passavam bem rápido. Tudo, de fato, é bem complexo e se você olhar para o lado por um segundo sequer pode perder alguma frase, e alguma frase nesse anime, significa informação. Eu pausei e voltei várias vezes para entender os diálogos e armazená-los na cabeça para futura referência, e somente consegui me aprofundar na estória devido a ajuda do artigo. Eu entendo meu eu do passado que droppou esse anime porque é impossível tirar uma estória consistente de Ergo Proxy sem saber os spoilers. É agoniante ficar de fora, e com spoilers eu aproveitei mais o anime e... olha só.. eu gostei!! Assim como a review de 2015 fala, eu odiei vários personagens, alguns eram chatos, outros eram mimizentos, outros eram crueis pois o ambiente deles os obrigavam a ser assim. Mas diferente da primeira vez que assisti, não odiei Vincent Law. Pelo contrário, gostei bastante dele. Não fui muito fã dele no começo, pois era muito retraido. As pessoas pisavam fácil nele. Teve todo o drama dele ser incriminado e destratado por ser imigrante. Ele não revidava, ele tentava dizer que era inocente, mas ninguém acreditava. Um personagem realmente injustiçado. Mas ele só chamou minha atenção mesmo a partir do momento que ele, Pino e Re-L saem em jornada para o Domo de Moscou. Em alguns momentos ele foi bem fofo e outras vezes ele até estava bem bonitão. Já Re-L Mayer eu ainda não tenho certeza se eu gostei dela ou se a odiei. Re-L é bem esperta (embora seja burra algumas vezes) e as cenas de ação dela (ela é durona) foram interessantes. Mas ao mesmo tempo ela era mandona (bossy), arrogante, mimada e muito egoista. Embora Vince tenha se confessado para ela e haja toda essa aura romântica ao redor deles em alguns momentos, ela me pareceu não retornar os sentimentos dele, as vezes até desprezando-o. Sinceramente, ela ponderando se testava a arma que mata proxies nele foi ridículo para mim. Alguns momentos dela foram ótimos, principalmente nos episódios finais. Então ainda não me decidi se gosto dela, ou se desgosto. Além dos vilões do anime, aqueles personagens que iam surgindo e fazendo maldades, odiei apenas Pino. Para começar, um autoreiv criança insuportável e irritante que fala alto o tempo todo. O episódio no qual ela ajuda Vince a sair de Romdo, onde ele pede para ela fazer silêncio e mesmo assim ela fala gritando me irritou profundamente. Eu a achava muito irrelevante. Exceto por algumas ocasiões, ela não era útil, pelo contrário. Não consegui gostar dela como todos dizem que gostaram. Personagens crianças geralmente sempre em irritam. Eu gostaria que Ergo Poxy tivesse sido mais claro (tanto no enredo quanto na animação lolol). Eu queria saber de TUDO, desde o começo, desde quando a população foi obrigada a deixar o planeta até a suposta clonagem de Monad, outro proxy. Gostaria de que todos os detalhes, incluindo como conseguiram criar os proxies (se eles são criaturas próximas de um Deus, como humanos conseguiriam criá-los?), fosse dito claramente em algum ponto da estória. Fico grata que no episódio quinze, quando Vince participa de um Quiz Show, são revelados, bem por cima, vários detalhes que são um resumo do que aconteceu. Mas mesmo assim, fiquei com vontade de ter tudo explicado. Sem contar que, além dos elementos de suspense, há ainda muita ficção científica (robôs, barulhinhos de computador...) e horror. Há de tudo em Ergo Proxy. E, se não bastasse tão confuso todo o enredo, esse anime ainda por várias vezes me confundiu quando em alguns episódios eu não sabia se era um sonho, se era uma lembrança ou uma ilusão de algum proxy. Ergo Proxy é aquele anime que de tão confuso, te faz querer rever tudo para armazenar e recolher o maior número possível de dados. E é isso que farei. Quero em breve voltar e ver tudo de novo, agora sabendo de muito que aconteceu, e tentar entender mais da estória. Me surpreendeu que eu gostei tanto desse anime, comparado com a impressão que tive anos atrás.
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