
Depois de decidir dar uma segunda chance a K, notei que o anime é recheado de mistérios, ação e uma arte maravilhosa (embora não goste nada de fanservice feminino) com personagens únicos e charmosos (muito charmosos). Na primeira vez que assisti (quando droppei ainda no episódio um), não havia pesquisado direito a sinopse ou estudado a fundo sobre a premissa. Não sabia que seria uma animação espetacular e personagens incrivelmente intrigantes e carismáticos.

K pode dar uma impressão de algo rápido e confuso, mas à medida que vamos nos aprofundando mais ao enredo, entendo melhor todas as informações sobre os reis, seus poderes e seus vassalos, vamos nos conectando mais à história e seus elementos. Achei incrível como cada personagem (alguns principais) tinha sua própria estória sendo contada dando um ar mais completo.

Há, para minha alegria, muito mistério relacionado à morte de Totsuka e quem foi realmente seu assassino, já que Yashiro Isana jura com todas as letras não ser quem aparece no video assassinando um dos amigos do rei vermelho, Mikoto. E durante essa jornada para provar sua inocência para Yatagami Kuro, que tem como missão matá-lo, que a relação dos dois começam a aflorar, uma amizade que sinceramente me interessou mais do que a briga entre os vermelhos e os azuis.

Gostaria que o final não tivesse sido tão vago. Gostaria de mais desenvolvimento, mais final feliz. Gostaria que Kuro e Shiro conseguissem ser vassalo e rei, além de amigos, por mais tempo. Foi realmente interessante ver a relação entre os dois e como Shiro conseguiu convencer Kuro que não era mal logo desde o começo. E gostaria também que os personagens chatos como Neko apenas desaparecessem do anime.

K tem ação, comédia, gangues, poderes sobrenaturais, guerra, lutas com espadas, personagens que conseguem distorcer a realidade, pesquisas em laboratórios, personagens tão desenvolvidos e bem trabalhados e outros que mereciam mais detalhes. Um anime que sinceramente me intrigou, me surpreendeu e me atraiu até o último episódio. Me arrependi de tê-lo droppado e não conseguido ter mais paciência para vê-lo por completo. Fiquei feliz em sentir uma curiosidade para dar outra chance.
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