24 de Março de 2018
Nomes:
Sanrio Danshi | Sanrio Boys.Gêneros:
Vida Escolar, Cotidiano.Ano:
2018Episódios:
12Sinopse:
Hasegawa Kouta, 17 anos, é aluno do segundo ano do ensino médio. Seus dias são normais e medianos quando ele conhece Mizuno Yuu, Yoshino Shunsuke, Nishimiya Ryo e Minamoto Seiichiro, que são colegas na Escola Secundária Hijirikawa. Em um instante, a vida de Kouta começa a ficar repleta de luz cintilante. Um conto de um jovem brilhante e seu encontro com os Sanrio Boys. Nossa história começa.
Quando fiquei sabendo sobre Sanrio Danshi, fiquei dividida entre achar ridículo e estar interessada. A animação está bonita e como gosto de bishonens, pensei, claro, por quê não? Achei que seria daqueles animes onde não acontece nada, apenas aventuras ridículas dos cinco rapazes bonitos que gostam de personagens fofos para garotas. Também achei que seria daqueles animes só de garotos com muito fanservice BL (não vou negar adoooooro!) Me surpreendi, porém, com o excesso de drama no anime. A cada episódio éramos apresentados à alguma situação ou problema social ou familiar de cada um dos cinco garotos principais. Alguns dos conflitos eram muito dramáticos e ás vezes nem tão importantes (eu virei várias vezes os olhos). Como, por exemplo, o conflito de Kouta, um dos personagens. Ele sempre gostou de uma pelúcia do Pompom Purin, personagem da Sanrio, quando criança, e anos depois sofreu quando outros garotos falavam que era coisa de menina. Ryo, outro personagem, também sofria por gostar de Twin Little Stars, outros personagens da marca, e ainda porque era constantemente confundido com uma garota (sério, corta esse cabelo rapaz e ninguém vai te confundir com uma garota, affu). O que me chamou a atenção foi que nenhum dos personagens de fato me cativou. Gostei de Kouta, mas foi mais porque ele era o menos pior. Ele era mais simples, eu não o entendia muito bem, mas achava-o bonito, positivo. Mas alguma coisa faltava nele e nos outros. Não pareciam personagens carismáticos, eram frios, distantes, e achei alguns até mesmo falsos. Eram realmente personagens de desenho, sem vida alguma. Me decepcionou bastante não conseguir gostar dos personagens principais (Machida e Matsuo, personagens secundários me cativaram muito mais que eles), ou entendê-los e aceitá-los como personagens (tudo bem que é tudo ficção, mas há aqueles personagens que te fazem pensar que são realmente vivos). Acho que na verdade eles não têm personalidade própria. Os episódios finais foram ficando cada vez mais chatos, arrastados. Eu fiquei chateada com Kouta, que estava irreconhecível e muito chato (era o único personagem que eu podia falar que ‘gostei’). Mais drama mais mimimi... Infelizmente, um anime que eu vinha assistindo enquanto era atualizado, não me cativou. Acredito que o enredo mais complexo não combinou com a ideia do anime, porque, convenhamos, não são conflitos de muita importância. Senti que era muita tempestade em copo d’água. Acho que um enredo mais leve, cômico, engraçado funcionaria melhor.
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