17 de Abril de 2021
Nome:
Patalliro!.Gêneros:
Comédia, Boys Love, Shoujo.Ano:
1983Episódios:
49Sinopse:
Patalliro 8, de dez anos, é o travesso e feio príncipe herdeiro de Malynera. Agente do MI6 Bancoran; também conhecido como o 'Bishounen Killer', foi designado o dever de ser o guarda-costas do Príncipe herdeiro, para seu constante aborrecimento. O Bancoran não deve apenas evitar que Patalliro seja alvo do primeiro-ministro de Malynera, mas também deve tentar manter suas travessuras travessas sob controle! Trabalhando juntos, Patalliro e Bancoran podem impedir várias tentativas de assassinato e pegar a pessoa por trás delas?
Desde que entrei nesse mundo do BL (Boys Love - Yaoi) visito a tag no Anime Planet para ver todos os animes do gênero (já assisti quase todos e me sinto super orgulhosa) e sempre via esse anime com estética antiga e arte diferente sobre as travessuras de um menino.
No começo eu achei meio esquisito a arte, e como tinha 49 episódios (uma coisa que sempre evito) sempre ia deixando-o de lado. Acontece que depois de assistir a BLs antigos, eu comecei a ficar cativada pela estética de coisa antiga, bishonens super bonitos e brilhosos em fundos de rosas e brilhos maravilhosos. Foi então que finalmente decidi baixar Patalliro e ver porquê esse pode ser considerado o primeiro shounen ai (expressão antiga, eu sei) a ser exibido nas tvs japonesas. 
Para começar, como os episódios do anime ainda estavam sendo lançados em inglês pelo falecido Kiss Anime, decidi começar com o filme, Patalliro Stardust Keikaku, e viajei na maionese legal. Afinal não conhecia os personagens, não entendi várias das piadas internas, e achei Patalliro meio chatinho no começo. Porém ver as interaçãos de Bancoran, não só com Maraich, mas com outros bishonens (não é a toa que ele é chamado de Bishonen Killer) me cativou super. Adorei os fundos de rosas e brilhos (adoro coisas brilhantes, principalmente bishonens brilhantes) e o fanservice entre eles. 
O engraçado é que é comum Bancoran não só seduzir outros garotos, como morar com um e ainda beijá-lo na frente de todos. Patalliro mesmo faz várias cenas envolvendo boys love, inclusive chamar Bancorar de seu amado, e até mesmo acariciar seus subordinados no traseiro ou no peito. 
Foi por gostar da temática do BL que há em Patalliro que decidi assistir logo sua série. E acreditem, depois de assistir Gintama com mais de 200 episódios, nenhum número de anime me desanima mais ~Yay!~. Queria ver mais de Bancoran, principalmente, mas também queria ver como seria a comédia da série.
Me surprrendi com o quando gostei do humor do anime, das piadas bestas de Patalliro e principalmente da dinâmica dele com seus Tamanegis (a divisão de segurança especial do rei), e também a dinâmica entre ele e Bancoran, pobrezinho. Patalliro tem um humor super negro e malicioso e faz piadas com tudo, inclusive piadas sexuais e vive apalpando as pessoas (principalmente homens). Ele se auto denomina um bishonen e vive atazanando Bancoran, flertando com ele, e tentando apalpá-lo.
Eu, uma fã ávida de mistério e investigação, amei quando Patalliro se deparava com algum mistério envolvendo roubos ou assassinatos. Confesso que levei as investigações super a sério, tentando eu mesma achar o verdadeiro culpado. Patalliro, apesar de ser um pestinha é super inteligente e sempre está certo quanto às deduções.
Uma coisa que não gostei, porém, foi de algumas estórias mais bobas e repetitivas, como a familida de robôs criada por Patalliro. Eu pulei algumas cenas deles e não me arrependo. Outra coisa que não gostei era quando Patalliro tentava ser mal caráter estorquindo e abusando de gente boa, como o vidente Zachary quem Patalliro enganou e o fez usar seu poder para ganhar mais dinheiro. 
Agora sim *estrala os dedos* vamos falar sobre Bancoran e o BL do anime. Primeiro que Bancoran, o bishonen Killer, vive seduzindo os bishonens do anime. E o fanservice deles são super bonitos, cheio de rosas e brilhos. Depois de conhecer Maraich, Bancoran se apaixonou e se estabilizou com ele, formando um casal até o fim da série. Eles moram juntos e diversas vezes são mostrados os momentos intimos deles. 
Confesso que a estória sobre Bancoran e Maraich foi o que mais me atraiu nesse anime, e não consegui pular nenhum episódio que eles apareciam. Há várias coisas pesadas sobre a relação deles (pesadas digo impróprias, que deveriam ficar implicitas como as cenas que eles fazem amor) e me perguntei como esse anime conseguiu ser exibido na televisão em plenos anos 80. Tipo, como o povo que assistia reagia? Tudo bem que o mangá tem fãs, mas e quem assistia pela televisão? Ainda hoje em dia vejo certa estranheza sobre animes yaoi super mais leves e bem sutis, então custo imaginar como foi na época. E não é somente Bancoran e Maraich, vários outros personagens se apaixonam ou se relacionan com outros do mesmo sexo, e é super normal. Tem até mesmo um casalzinho entre os tamanegis!!! 
Para quem está pensando em assistir a esse anime apenas pelo yaoi (como eu), eu sugiro não focar apenas nisso ou vai se decepcionar porque 70% do anime é sobre Patalliro e suas doidices e aventuras. O anime foca-se mesmo em comédia, paródia, e malandragens do personagem. Então sugiro assistir levando em conta que Patalliro é o protagonista e você vai vê-lo dando em cima de bishonens e fazendo idiotices e algumas vezes arrastando Bancoran para suas traquinagens. 
Mas ao fim eu gostei de assistir a esse anime. Ri bastante com Patalliro, aprendi um pouquinho da abertura e até agora há pouco estava cantarolando a música que ele sempre canta (dizendo ele quando está surpreso ou quer desviar o foco da estória) "quem matou Cock Robin" (e eu acho engraçado que todo mundo - inclusive Bancoran - se deixam levar pela música e dançam junto com ele). 
Gostei do anime e vou ver se consigo assistir ao filme de novo para ver realmente a estória conhecendo a série, e logo logo pretendo assistir à série Patalliro Sayuki, uma série mais nova com episódios curtos e temática de Jornada ao Oeste. Obviamente quero ver mais do bishonen killer e seu companheiro (que ele chamou de 'meu' no último episódio). 
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