Natsu e no Tobira

10 de Março de 2019
Nomes:
Natsu e no Tobira | The Door into Summer.
Gêneros:
Drama, Romance, Shoujo, Shounen Ai.
Ano:
1981
Episódios:
2
Sinopse:
Marion, de quinze anos de idade, é inteligente, bonita e amada por todos em seu internato francês, mas o menino não tem nada além de desdém tanto por seus colegas como por ele mesmo. Para Marion é dedicado ao racionalismo, acreditando que emoções como raiva e amor são desnecessárias - até mesmo o sexo é apenas um meio de garantir a sobrevivência de uma espécie. Mas no fundo, essa atitude é simplesmente uma fachada que foi cuidadosamente construída para proteger a ingenuidade e as emoções frágeis de Marion, e quando um encontro casual traz uma mulher adulta sedutora em sua vida, nem ele conseguirá manter seu exterior gelado. .
A estória se passa em uma escola só de garotos, e tem como protagonista Marion. Um aluno bem famoso por sua beleza e inteligência, mas que sofre com os problemas de relacionamento de sua mãe. O garoto não gosta de sentimentos e inclusive odeia as mulheres por sempre serem emotivas ou em busca de amor. A vida de Marion muda quando ele se envolve com Sara Vida, uma mulher mais velha, que tenta a todo custo o seduzir. Após se tornar amante dessa mulher, Marion descobre o significado de carinho e que sempre quis, na verdade, ser amado.
Por que eu decidi assistir a esse filme super antigo? A palavra shounen ai estava estampada em alguns sites e eu pensei, por que não?! Já havia assistido Kaze to Ki no Uta, da mesma autora, que seria o primeiro anime bl da estória, mas pelas data, Natsu e no Tobira seria o primeiro. Não amei Kaze to Ki no Uta (inclusive nem fiz review), mas achei a arte charmosa. Eu costumo rir bastante das artes desses animes antigos, mas não posso negar que ás vezes eles me atraem bastante. Assim como Kaze to Ki no Uta, Natsu e no Tobira é recheado de drama. A começar pelas exageradas ações e comportamentos de Marion quando o assunto era romance. Ele me pareceu um personagem totalmente descrente do assunto, levando em consideração quantos parceiros sua mãe já teve e inclusive, dando mais atenção a eles que a seu próprio filho.
Não achei certo como o 'romance' de Marion e Sara se desenrolou. Ela, super mais velha, praticamente o seduziu e o forçou a aceitar os carinhos e amor dela, que convenhamos, é mais superficial que o shounen ai do filme. Enfim, ela o forçou sim. E se fosse ao contrário (ou se fosse um yaoi), isso seria muuuito problematizado. Não em sua época, mas agora mesmo.O shounen ai ficou por conta mesmo do romance platônico e não reciproco (e secreto) de Claude por Marion. Uns dez minutos no máximo de estória sobre Claude e em como ele tentou tão hard durante muito tempo, não transparecer seus sentimentos. Porém tudo veio à tona quando Claude descobriu o romance de Marion com Sara. O garoto ficou revoltado, tentou confessar para Marion, o beijou, tentou ir em frente, mas foi drasticamente ferido por Marion.
Acredito que nesse anime o drama foi o prato principal e os acompanhamentos. É tudo super exagerado e poético. Há todas as cenas melancólicas dos personagens, enquadramentos deles chorando ou pensando, etc. Esse anime foi feito para ser dramático e exagerado. Os desfechos foram super tristes e angustiantes. Sara (a bitch) voltou para seu marido, que parecia não ter ligado para a pulada de cerca dela.
Claude, infelizmente, não existe mais nesse mundo, acredito que ele não suportou a rejeição enorme de Marion (coitado do Claude). E Marion teve um trágico e triste fim. Não entendi o amigo dele, Lind, querendo que ele se desse mal, contando ao marido de Sara sobre o affair dos dois. Se foi por ser errado essa relação, concordo com ele. Natsu e no Tobira é aquele clássico anime cheio de bishonens brilhantes, amores não correspondidos muito drama (like, a LOT) e final trágico. Se você for assistir apenas pelo shounen ai, vai se decepcionar tanto quando ver Sara e Marion se relacionando e ter dicas do bl apenas perto do final. Foi bem triste essa parte bl do filme, poderia nem ter existido, para ser sincera. Bem trágico. A arte é simpática, a animação não é nada fluida (considerando sua época), mas é charmoso.

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